Os problemas recorrentes do Chevrolet Onix Plus 2020 levaram o Procon, vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania, a notificar a General Motors para que a empresa forneça esclarecimentos sobre problemas apresentados pelo veículo.
O órgão deu sete dias, a partir do dia 23/12, para a GM responder pelos problemas relacionados dessa vez ao sistema de alimentação do veículo, apresentados nos conectores das linhas de combustível próximos ao reservatório que causam risco de vazamento de combustível e por uma falha no led de iluminação das funções da manopla do câmbio automático .
O novo Onix Plus 2020 já havia apresentado problemas no software do motor que acarreta na quebra do bloco, defeito que já é alvo de recall, mas que não recebeu notificação do Procon.
No comunicado à imprensa sobre a notificação, o Procon pede esclarecimento sobre os dois defeitos mencionando apenas o modelo sedã Chevrolet Onix Plus. No entanto, os problemas afetam não só o Onix Plus, mas também o Onix na versão hacth, totalizando 30.000 unidades da marca.
O Procon pede que a GM informe a quantidade de carros comercializados; a data e a forma como o problema foi detectado; bem como descreva o defeito e os potenciais riscos aos consumidores.
A fábrica deverá ainda esclarecer as providências adotadas com relação aos proprietários dos veículos para reparar o problema; dizer se ocorreram acidentes em decorrência do defeito e em caso positivo, informar também local, data, vítimas, medidas tomadas, danos e eventuais processos judiciais decorridos do problema.
A GM já havia informado anteriormente que as ações de reparo nesses dois problemas eram “Campanhas de serviços”, e não de recall. Além dos procedimentos para os reparos, a GM, orientou sua rede de concessionários a entrar em contato com os clientes para a realização dos consertos.
De acordo com informações da Revista Quatro Rodas, alguns proprietários do Onix decidiram se antecipar ao chamado e agora enfrentam outro problema que é a falta da peça de reposição.
No caso, do vazamento, a GM manda substituir uma parte da tubulação do combustível junto ao tanque.
Conforme aponta a revista, a falta da peça não é generalizada. Mas, em alguns casos, as concessionárias pediam até três semanas de prazo para a substituição da mangueira.
Enquanto esperam, os motoristas são orientados a rodarem normalmente com seus carros.
