De acordo com os números divulgados na semana passada pela Fenabrave, 26,59% dos 2.261.967 automóveis emplacados no país em 2019 foram de representantes do segmento SUV, um crescimento de 2,11 pontos percentuais em relação ao ano anterior, 2018, que foi de 24,48%.
Este resultado fez da categoria a segunda mais importante do mercado brasileiro do ano passado, atrás apenas dos hatches (45,53%), incluindo os modelos de entrada, os pequenos e os médios. Essa é a 1ª vez na história que os SUVs venderam mais do que os sedãs.
Há 4 anos, em 2015, os SUVs representavam apenas 14,83% do total de veículos vendidos no respectivo ano. Já em 2016 este número chegou a 17,98% e saltou para 22,34% no ano seguinte. No intervalo de 2015 a 2019 a participação cresceu expressivos 11,76% enquanto os sedãs seguiram trajetória inversa desde 2015, quando representavam 29,81% do total e recuaram para 25,16% no ano passado.
Mesmo com esses resultados, em 2019 o mercado presenciou a estreia do Chevrolet Onix Plus, a chegada de novas gerações do campeão de vendas Toyota Corolla, do Hyundai HB20S e do Kia Cerato, além de reestilizações dos médios Honda Civic e Chevrolet Cruze.
O cenário parece propício para que a briga pela vice-liderança seja acirrada em 2020. No entanto, a chegada da nova geração do Chevrolet Tracker, o crescimento de vendas do VW T-Cross e a manutenção de bons números de Jeep Renegade, Hyundai Creta, Nissan Kicks e Honda HR-V – para ficar nos modelos mais representativos – antecipam um cenário dos mais complicados para os sedãs.
Fonte: Motor 1
Foto: Ronald Dória
