Com quase 10 anos de mercado e uma reestilização, o Renault Duster está prestes a ganhar uma nova geração no mercado nacional. Após um longo período de testes o modelo, que já é vendido na Europa há três anos, tem lançamento confirmado no país para março, conforme afirma a própria Renault.
Como se sabe, o SUV fabricado na planta de São José dos Pinhais (PR) é de origem Dacia (submarca romena de baixo custo da Renault). Mas para vir ao mercado nacional, o novo Duster ganhará discretas diferenças de design em relação ao irmão romeno. A grade terá novo formato, com destaque para o losango cromado da Renault e a saídas de ar do interior serão quadradas, além de um volante exclusivo.
Mas, fora essas alterações, o desenho será o mesmo do novo modelo, que sofreu uma repaginada completa nas linhas. O aspecto mais robusto continua – a plataforma se mantém a mesma, chamada B0, mas com todas as chapas da carroceria novas, por exemplo. A dianteira, atualizada, agora “conversa” mais com a linguagem atual de design da Renault, vista em Sandero, Kwid e Captur. Já a traseira ganhou lanternas menores e quadradas, que, pasme, parecem bastante com as do concorrente Jeep Renegade.
O interior do carro também ficou com acabamento melhor, além de ter sido completamente redesenhado. Já na mecânica, o motor que virá será o conhecido 1.6 SCe de 120 cv e 16,2 kgfm será oferecido com opção de câmbio manual de 5 marchas ou automático do tipo CVT. Este propulsor, por ora, será o único, mas a estimativa é que venha, para 2021, um 1.3 turbo feito em parceria com a Mercedes-Benz, que tem três configurações possíveis: uma com 130 cv de potência e 24,4 kgfm de torque, outra com 150 cv e 25,4 kgfm, havendo ainda uma terceira com 170 cv. Não se sabe, por ora, qual destes a Renault optará para o Duster.
