De 1º de março a 11 de abril, o trânsito de Sergipe matou 43 pessoas, esse foi o número registrado pelo Instituto Médico Legal e divulgado nesta segunda-feira, dia 13. Das quarenta e três ocorrências, trinta e três aconteceram no interior do Estado, dez acidentes fatais aconteceram em Aracaju. Ano passado, mais de 200 pessoas morreram em Sergipe vítimas de acidentes de trânsito.
MULHERES SÃO MAIS CUIDADOSAS
Um relatório especial divulgado pela Seguradora Líder, responsável pela gestão do Seguro de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), aponta para um envolvimento menor de mulheres em acidentes de trânsito.
O estudo “Mulheres no Trânsito” mostra que, em 2019, das mais de 353 mil indenizações pagas por acidentes, apenas 25% foram destinadas às vítimas do sexo feminino. Quando se consideram pagamentos para casos de vítimas fatais, a diferença entre homem e mulher se torna ainda maior, com 18% das vítimas mulheres com faixa etária entre 15 e 64 anos.
De acordo com o comandante do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual, tenente-coronel Denis Moraes, as mulheres são mais prudentes: “Não sei a base de dados para a análise, mas, proporcionalmente falando, as mulheres se envolvem menos em acidentes. Elas são mais precavidas no trânsito”, avalia a autoridade policial.
A análise faz um detalhamento mais específico com relação a esses acidentes e aponta que, levando em conta o tipo de vítima, 16% dos motoristas eram mulheres e 84% homens. Quando se trata de vítimas que eram passageiras dos veículos, 56% das indenizações pagas foram a mulheres.
Quando analisada a categoria do veículo envolvido nos acidentes, 50% dos acidentes fatais envolvendo mulheres foram em automóveis e 37% motocicletas. Das vítimas do sexo feminino que ficaram com algum tipo de invalidez permanente, 76% se envolveram em acidentes com motos e 19% com automóveis.
Os dados apontam, ainda, para a distribuição desses acidentes por região. A avaliação estatística aponta o Sudeste com o maior número de acidentes envolvendo mulheres, com 43%. Já o Nordeste é o segundo colocado com 29% desse perfil de vítima, seguido pela Região Sul com 14%, Centro-oeste com 8% e Norte com 6%.
