A Kia deu o primeiro passo na sua nova estratégia de ofertas e reposicionamento, cuja meta é lançar no Brasil sete carros movido a eletricidade até 2027. O primeiro SUV compacto híbrido do mercado brasileiro, o Kia Stonic, foi lançado nessa terça-feira, 23.
Modelo associa o motor Kappa 1.0 turbo de três cilindros a gasolina – o mesmo do Hyundai HB20 e Creta – com um motor elétrico de 48V. O sistema alcança 120 cv e 20,4 kgfm de torque, e é acoplado à transmissão automática de dupla embreagem com sete velocidades.
Importado da Coreia do Sul, ele chega por aqui por R$ 149.990 em versão única. Mas quem quiser adquirir o carro nessa primeira remessa que chegou ao Brasil, tem que correr, uma vez que quase todas as unidades já foram vendidas, segundo a marca. Um segundo lote 1.200 unidades já foi comprado e deve chegar ao país no mês que vem.
Em entrevista para o site AutoIndustria, José Luiz Gandini, presidente da Kia Brasil, afirmou que o novo modelo está na seara de oferta de todos os SUVs compactos do mercado, mas surge como alternativa ao Toyota Corolla Cross Hybrid.
“O Stonic é o mais barato dos utilitários esportivos híbrido, mas com preço semelhante aos modelos convencionais, somente com motor a combustão”, avalia. Ele confirmou ainda, para o ano que vem, as versões híbridas do Sportage e do novo Niro, além do 100% elétrico EV6.
Stonic chega com visual moderno, sofisticado, além de leque de cores ousadas e vivas, com opções de pintura (metálica ou perolizada) em tom único ou em dois tons (carroceria e teto). Vem equipado com central multimídia de tela flututante de 8 polegadas compatível aos aplicativos Android Auto e Apple CarPlay, câmeras de ré, ar-condicionado digital, retrovisores elétricos, assistente de partida em rampa, volante multifuncional, e muito mais.
Gandini explicou também ao Autoindustria por que assistentes de direção inteligentes, ao menos por enquanto, estão de fora da oferta do Stonic. “Planejamos uma versão só, justamente para não encarecer o produto. Outras configurações seriam muito simples ou muito mais caras. Mas existe a possibilidade, vamos esperar a resposta do público”, justifica.
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