Nesta quinta-feira, 25, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, divulgou medidas para reduzir o preço dos carros populares. O anúncio saiu após uma reunião com o presidente Lula, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com representantes do setor automobilístico no Palácio do Planalto.
A ideia, segundo o vice-presidente, é que venham descontos entre 1,5% e 10,96% oriundos da redução de impsotos federais como IPIe PIS/Cofins. O pacote abrange ainda a possibilidade de venda direta da indústria.
Sem desconto acima de R$ 120 mil
Alckmin lembrou também que carros acima de R$ 120 mil não terão descontos. “a proposta de estímulo é transitória e para esse momento, que a indústria está com muita ociosidade. Leva em consideração três questões, a primeira é o carro acessível, hoje o carro mais barato é quase R$ 70 mil, queremos reduzir esse valor, mas os outros também serão reduzidos. Mas o carro, quanto menor, mais acessível, maior será o desconto do IPI e PIS/Cofins”, disse.
O percentual de peças fabricadas nacionalmente também terá influência no tamanho do desconto, em uma série de critérios elencados pelo vice-presidente: “Primeiro item é o social, você atender à população que está precisando mais. Depois, eficiência energética, você premia que poluiu menos, menos produção de CO2. Depois, densidade industrial, se eu tenho uma indústria em que 50% do carro são com peças feitas no brasil, isso vai ser levado em consideração”.
O alívio dos impostos virá da redução do PIS/Cofins, que chegará por uma medida provisória, e numa diminuição no IPI, que deverá entrar em vigor por meio de um decreto.
Com informações do jornal O Globo.
