Apesar dos aumentos, Sindipese diz que os impactos ao consumidor sergipano não devem ser grandes
A partir de amanhã, dia 16, a gasolina e o diesel sofrerão aumentos. Como informamos aqui, o aumento deveria acontecer ainda esta semana. O aumento para a gasolina será de R$ 0,41 por litro para o tipo A, para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 2,93 por litro. Dessa forma (e com o atual percentual de 27% de etanol na gasolina), a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba.
O óleo diesel terá um aumento ainda maior, com R$ 0,78 por litro o seu preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 3,80 por litro. Na mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,34 a cada litro vendido na bomba.
A variação acumulada do preço de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras é uma redução de R$ 0,15 por litro. Já o diesel, no mesmo período, teve a variação acumulada do preço de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras é uma redução de R$ 0,69 por litro.
Impactos menores
O Garagem Sergipe procurou o Sindicato dos postos de combustíveis de Sergipe, o Sindipese, para saber mais a respeito. De acordo com o secretário executivo do sindicato, Maurício Cotrim, “os aumentos não devem influenciar na nossa região, afinal a maior parte do nosso suprimento vem da atual Refinaria de Mataripe, que foi privatizada. A Acelen que é a empresa que administra a Refinaria de Mataripe, já vem acompanhando as altas do barril de Petróleo no mercado internacional, fazendo reajustes semanais, e que já contabilizam o sexto reajuste consecutivo”, detalha.
Mas impactos menores não significa ausência de impactos, como alerta Cotrim, que destaca as frequentes alterações do mercado para esses casos. “O que nos deixa ainda bastante preocupados é o fato de que o barril de Petróleo no mercado internacional continua em alta e existe uma tendência de novos reajustes. Como o mercado é muito dinâmico e os preços são livres em toda a cadeia de combustíveis, não temos como fazer nenhuma estimativa de como ficarão os preços daqui para frente”
