Sindpese explica fatores que influenciam a disparada de preços
Desde essa terça, 23, postos de combustíveis da capital começaram a reajustar o preço da gasolina. Estabelecimentos aplicaram aumentos que variam de R$ 0,20 a R$ 0,30 para o litro da gasolina comum. Nesta quarta, 24, o Garagem Sergipe constatou preços que variam de R$ 6,40 a R$ 6,49 em diversos postos. Na semana passada, o preço máximo encontrado era R$ 6,19/L
Em vídeo enviado ao GaragemSE, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Sergipe (Sindpese) explica motivos que levaram a essa disparada de preços nos postos. Na gravação, o secretário-executivo da entidade, Maurício Cotrim, aponta que o mês de abril tem sido marcado pelas grandes movimentações do preço barril de petróleo no mercado internacional. “As tensões geopolíticas continuam influenciando as oscilações. Em abril, já alcançamos o maior patamar de 2024, ultrapassando os US$ 90 o preço do barril no mercado internacional”, afirma Cotrim.
Dessa forma, toda essa movimentação influencia o mercado aqui no Estado. Segundo Cotrim, este mês a Acelen já aplicou três reajustes para a gasolina e três para o óleo diesel. “A refinaria de Mataripe (gerida pela Acelen), principal distribuidora do nosso estado, por se tratar de uma refinaria privatizada, ela continua mantendo a sua política de reajuste semanal, diferente da Petrobras”, argumenta o secretário-executivo.
“A partir do momento em que o revendedor passa a comprar mais caro – nós não podemos comprar diretamente das refinarias, nós só podemos comprar das distribuidoras –, e a partir do repasse desses aumentos por parte das distribuidoras é que o revendedor tende a fazer esse repasse para as bombas. E como os preços são livres, cabe a cada revendedor, a partir do momento em que estiver comprando mais caro, fazer esse repasse para as bombas, sempre de acordo com sua estrutura de custo e de seus estoques”, explica Mauricio Cotrim.
Foto de destaque enviada por seguidor: posto localizado na Av. José Carlos Silva
