A catástrofe do Rio Grande do Sul segue trazendo impactos em todos os setores da economia nacional, e na automotiva não seria diferente. Como está inviável a recepção de componentes de fornecedores instalados na região, a Volkswagen tomou a decisão de dar férias coletivas para os funcionários das fábricas paulistas em São Bernardo do Campo, São Carlos e Taubaté.
A empresa afirma que protocolou as férias coletivas de preventiva, valendo a partir do dia 20 de maio caso o cenário atual continue. Em São Bernardo do Campo e Taubaté, os trabalhadores terão 10 dias de férias, enquanto parte da equipe que trabalha em São Carlos terá 11 dias. A única planta que não teve anúncio de férias foi a de São José dos Pinhais (PR).
Paralisações
A medida afeta praticamente toda a linha de montagem da marca atualmente, menos o T-Cross que sai da planta paranaense. Os modelos Polo GTS, Nivus, Saveiro e Virtus saem de São Bernardo do Campo e Taubaté produz toda a linha Polo com exceção do GTS. Em São Carlos são produzidos apenas motores.
Vale destacar que além da Volks, a General Motors manteve a suspensão da produção em Gravataí (RS), onde são feitos Chevrolet Onix e Onix Plus por não receber peças, mantendo o complexo parado até o 17 de maio. Segundo a fabricante, as chuvas não chegaram a causar problemas ao complexo ou ao estoque, mas atingiram as casas de cerca de 50 guncionários, que estão sendo apoiados pelo instituto GM.
Já a Stellantis paralisou as operações do outo lado da fronteira, em Córdoba, na Argentina. A unidade produz o Fiat Cronos, que teve a produção paralisada pela falta de componentes. A Fiat destaca ainda que a greve do Ibama é um agravante, demorando quase três vezes mais para receber as licenças ambientais para que veículos importados com motores a combustão entrem no país.
