Este ano se iniciou com pressão em cima dos valores dos combustíveis no país. Com preço médio a R$ 6,37, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo), a gasolina chegou agora a seu maior valor em dois anos no Brasil. O preço médio do diesel, tanto o S10 como o 500, também estão nas alturas. Cálculo da ANP, feito entre 8 a 15 de fevereiro, aponta que cotação média está a R$ 6,47 e R$ 6,39, respectivamente. Tudo isso está relacionado a variações do dólar e a valorização do petróleo no mercado internacional.
Além disso, no início de fevereiro houve acréscimo na alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina e o etanol, que aumentaram R$ 0,10 por litro, passando de R$ 1,37 para R$ 1,47. Já o diesel e o biodiesel sofreram um acréscimo de R$ 0,06 no imposto, passando de R$ 1,06 para R$ 1,12. No entanto, nas bombas, valores subiram muito mais do que isso.
No que tange à gasolina comum, o cenário está ainda pior em Sergipe. O preço médio registrado pela autarquia aqui na segunda semana de fevereiro foi de R$ 6,61 – 24 centavos a mais que a média nacional. Assim, na comparação entre Estados, Sergipe tem hoje a oitava gasolina mais cara do Brasil. No Nordeste, está na segunda posição, só perde para o Rio Grande do Norte, onde o preço médio registrado foi R$ 6,74, conforme última pesquisa publicada pela ANP.
Os demais locais que têm gasolina mais cara do que a de Sergipe, a maioria são Estados da Região Norte e há apenas um situado na Sul. No Acre, o preço médio ficou em R$ 7,72; no Amazonas, R$ 7,28; no Paraná, R$ 6,68; em Rondônia, R$ 7,16; em Roraima, R$ 7,09; em Tocantins, R$ 6,62. Na semana pesquisada (8 a 15), o menor preço médio da gasolina foi constatado no Amapá (R$ 6,07).
E como sempre acontece no Estado, quando a gasolina sobe, postos começam a elevar também o preço do etanol. Com preço médio a R$ 4,85 constatado pela ANP para o biocombustível, muito acima da média nacional (R$ 4,39), Sergipe tem hoje o nono etanol mais caro do país. No Nordeste é o Estado com o 3º biocombustível com valor mais alto, ficando atrás apenas do Rio Grande do Norte (R$ 5,28) e Pernambuco (R$ 4,95).
