No último sábado, 1º de outubro, a Acelen anunciou reajuste nos preços do óleo diesel e da gasolina em sua refinaria – de onde vem a maior parte dos combustíveis que abastece Sergipe. Aumento foi de R$ 0,01 no preço da gasolina tipo A, de R$ 0,12 no preço do diesel S10, e de R$ 0,09 para o diesel S500.
O litro do diesel S10 em Sergipe custa em média R$ 6,50. O S500, 6,25, conforme último levantamento da ANP. Diante desses preços já elevados e com mais uma alta, Maurício Cotrim, secretário Executivo do Sindpese (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Sergipe), citou fatores que influenciam para esse cenário.
“Toda essa movimentação, em relação ao óleo diesel, principalmente, ela é reflexo da guerra da Rússia com a Ucrânia. Com as restrições comerciais que foram sancionadas para a Rússia, a oferta de óleo diesel em todo o mundo diminuiu. Por consequência, os preços dispararam e ainda estamos sem perspectivas, pelo menos neste ano, de que o óleo diesel comece a recuar”.
Segundo ele, ao contrário da Acelen, a Petrobras ainda não sinalizou nenhum tipo de reajuste. Em relação ao repasse dos preços para as bombas, ele destacou que é necessário aguardar para ver como o mercado irá se comportar.
“Como nós, revendedores, não podemos comprar diretamente das refinarias, só podemos comprar das distribuidoras. Somente com o repasse das distribuidoras, é que esses reajustes tendem a chegar nas bombas. E como os preços são livres, cabe a cada revendedor, a partir do momento em que começar a comprar mais caro, ou mais barato, fazer esse repasse para as bombas, de acordo com sua estrutura de custo e seus estoques”, esclarece Cotrim.
