A chegada da nova geração da Fiat Strada, que está cada vez mais próxima (a previsão é para abril), não será um adeus para o modelo atual, que segue em linha – na base das reestilizações e atualizações – desde 1999. O presidente da Fiat-Chrysler da América Latina, Antonio Filosa, durante um bate-papo com jornalistas, informou que a Strada atual continua como opção básica, em uma única versão com o motor 1.4 Fire de 88 cv, com cabine simples e baseada na configuração Working.
A estratégia não chega a ser novidade, uma vez que a própria Fiat fez isso com o Palio. No caso do hatch, ela manteve a geração antiga como Palio Fire, que era uma boa opção para, por exemplo, venda direta para empresas e frotistas. A Strada seguirá a mesma lógica, sendo que a opção se tornaria uma espécie de “Strada Fire”. E, como hoje a Strada Working é vendida na casa dos R$ 55 mil, haverá público caso ela mantenha o preço, já que seria a mais barata do segmento.
Para a nova geração, aí sim haverá mudanças. Como já dito, ela ficará mais cara e refinada (usando, por exemplo, elementos de Argo e Fiorino na construção), contando tanto com o 1.4 Fire de 88 cv nas versões mais básicas como o 1.3 Firefly de 109 cv nas mais completas. O câmbio automático do tipo CVT virá, mas em um momento posterior. O mesmo para os motores 1.0 turbo, que devem dar as caras na nova picape só no segundo semestre de 2021, já que há uma listra de veículos prioritários antes, como os SUVS da Jeep e os Fiat Argo e Cronos.
Com informações do site Motor1
