Em tempos de dólar acima de R$ 5,00, a General Motors revela que irá aumentar o preço de todos os seus veículos, em média, em 4% no Brasil, justificando que cerca de 40% do conteúdo é importado. E isso será repassado para os consumidores no preço final dos veículos, ainda mais em um momento em que as fábricas estão paradas. Assim, quem quiser um Chevrolet Onix Joy, o modelo mais barato da marca, terá que pagar R$ 52.150, um aumento de R$ 2 mil, enquanto o recém-lançado Tracker passa a ter preço inicial de R$ 85.290.
“A indústria não tem espaço para perder dinheiro, porque a dívida já é enorme e vai se duplicar. O que vamos ver é que mesmo em uma indústria pequena, haverá aumento de preços. As montadoras vão seguir a desvalorização do real. Recentemente, já houve aumento de preços que não víamos há muito tempo e veremos mais ainda”, declara Carlos Zarlenga, presidente da GM América do Sul, no comunicado enviado à imprensa.
Pela tabela de preços oficial obtida por Motor1.com, o Chevrolet Onix Joy ficou R$ 2 mil mais caro e passa a ser vendido por R$ 52.150, enquanto a nova geração do hatch tem um valor inicial de R$ 53.050. Quem quiser o sedã Onix Plus pagaria R$ 56.090 na versão antiga Joy, ou R$ 59.290 pelo Onix Plus de nova geração.
Quanto mais caro for o carro, maior foi o aumento. O Chevrolet Tracker, que foi lançado há dois meses, mostra essa variação. Com os 4%, o valor inicial passou dos R$ 82 mil para R$ 85.290, um acréscimo de R$ 3.290. Já o Tracker Premier, opção topo de linha, foi dos R$ 112 mil para R$ 116.490, R$ 4.490 a mais do que o preço praticado desde o lançamento. Logo acima está o Equinox, com preço inicial de R$ 135.190 e aumento de R$ 5.190.
Foto: Jadilson Simões
Fonte: Site motor1.com
