O projeto de recapeamento do corredor Beira Mar entra na fase conclusiva nesta semana, com mais de 90% da via já recapeada com nova camada asfáltica. Para a conclusão desta etapa do projeto, resta apenas a complementação do serviço de fresagem e pavimentação dos pontos de cruzamento com outras vias e alguns trechos das avenidas Rio Branco e Otoniel Dórea, extensão norte da Beira Mar situadas nas imediações do Centro Comercial.
Na última segunda-feira, 6, uma frente de trabalho deu início à fresagem na avenida Rio Branco, sentido norte/sul, nos trechos cujo trabalho – tocado pela empresa que iniciou a execução do projeto e foi desclassificada posteriormente – foi condenado pela equipe técnica da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), que elaborou laudo evidenciando má qualidade do Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) lançado segmento do corredor Beira Mar.
Esta nova recomposição do pavimento nas avenidas Rio Branco e Otoniel Dórea não aumenta o custo da obra, mas é necessária para garantir longevidade ao novo piso, como explica o secretário municipal da Infraestrutura, Sérgio Ferrari.
“Quando nossa engenharia identificou o material com índices de adesividade e resistência do asfalto abaixo do padrão recomendável imediatamente condenaram o trecho e não emitimos fatura de pagamento relativos a estes pontos. Estes foram um dos motivos que levaram a rescisão contratual mas estamos refazendo este trecho com a nova empresa contratada e vamos entregar a obra conforme o que preconiza o Projeto de Mobilidade”, garante o secretário.
O recapeamento desses trechos deve começar no decorrer desta semana. Na Beira Mar, a Prefeitura já concluiu a recomposição da base primária e o lançamento do asfalto entre a avenida Murilo Dantas e o antigo Palácio de Veraneio, deixando o tráfego bem mais fluido na zona Sul da capital.
A novidade desta obra foi a inclusão da avenida Rotary como parte complementar do corredor Beira Mar, via que está recebendo cerca de 300 toneladas de asfalto. A opção por recuperar o pavimento da Rotary respeitou alguns aspecto técnicos, a exemplo da quantidade de veículos que utilizam a via e o envelhecimento do piso.
O projeto
A obra completa contempla a fresagem e recapeamento de todo o pavimento das avenidas que compõem o corredor, construção de cerca de 100 rampas de acessibilidade, calçadas e sinalização vertical e horizontal num trecho de 10km de extensão. Para isso, são investidos mais de R$10 milhões, com recursos conveniados entre a Prefeitura e o Governo Federal.
Fonte: PMA
Foto: Ascom/Emurb
